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Me digas com quem tu andas que te direis quem és. Já ouviu esta? AS APARÊNCIAS ENGANAM? Talvez nós é que nos enganemos, que não as interpretemos adequadamente...


Quem disse que as aparências enganam?


Até podem enganar sim (e muitas vezes!), porém as pessoas mais espiritualizadas conseguem abstrair muito da aparência das pessoas, o que vai por dentro da alma, os sentimentos de felicidade ou de infelicidade na forma como a pessoa reflete no seu exterior.


Não falo aqui somente da forma como nos vestimos (disso também), mas principalmente da maneira como nos comportamos e se esse comportamento tem relação com a forma como nos vestimos, com a nossa postura, com a nossa fisionomia.


Eu falo do que demonstramos ser pela nossa aparência exterior e a nossa aparência interior tem forte relação com essa parte que aparece, integra a nossa persona, QUEM SOMOS.

Há quem diga o contrário, que as aparências enganam, mas eu garanto: ela muito mais mostra quem somos do que o contrário (e algumas vezes quem queríamos ser, e isso também mostra quem somos, a insatisfação por nãos sermos quem gostaríamos de ser).


Sobre isso veja meu vídeo desta semana sobre as aparências (clique aqui).


Olha para uma mulher toda ?dada?, que evidencia sua necessidade de que alguém a enxergue na forma como se veste, pode ser que esteja procurando por algo, por uma felicidade que não tem.


Olha para uma pessoa fechada, de mal com a vida, e pode ser que a costumeira ?falta de sorriso? mostre uma situação interior que tanto insista em esconder, ou então percebe um homem todo alegre e galanteador longe da esposa, pode ser que perto dela ele mude, se mudar, demonstra mais do que um aparente ?respeito?, um ?representar? mesmo (do tipo, essa pessoa mudou o que de fato ele é).


Então, a alegria que vai pela nossa face no dia a dia, pode traduzir uma alegria interior de quem está sempre sorrindo, contrariamente, a tristeza no olhar também pode evidenciar uma aparência interna, um estado contínuo de infelicidade imanente.


Dessa forma, pessoas mais espiritualizadas observam as aparências e por elas tiram suas conclusões sim! Não para fazer uso crítico delas, mas, sobretudo, porque o aprendizado nos permite tirar os melhores proveitos das situações, por exemplo, pessoas buscam nas outras pessoas o que gostam e mesmo que os opostos se atraiam (e raramente essa atração perpetua), o que queremos mesmo é dividir nosso cotidiano com pessoas parecidas com a gente, que gostem das mesmas coisas que gostamos, que busquem as mesmas coisas que buscamos e que ?sigam no mesmo rumo que seguimos?.


Assim para que a felicidade nos visite precisamos buscar conviver com pessoas felizes, e, consequentemente, vamos buscar esta felicidade na aparência das pessoas; da mesma forma buscaremos paz nas pessoas serenas, agito nas pessoas agitadas, inteligência nas pessoas inteligentes, e assim por diante.


Então, o que somos está refletido na nossa aparência e postura e o que desejamos ou o que desprezamos estaremos buscando ou repelindo em pessoas que transmitam os valores que conservamos ou que não gostamos.

CUIDE DA SUA APARÊNCIA, da externa e da interna, porque ambas caminham juntas nesta estrada da vida. Cuida da sua alma para que ela reflita exatamente quem você é e o que você quer ser.

E quem disse que as aparências enganam? Também não aposto minhas fichas em pessoas que dizem nada se importarem com o que os outros delas pensam (pois nossa autoestima precisa que nos sintamos queridos e aceitos). Talvez o tempo todo, nossas respostas estejam exatamente nas aparências e nós é que insistamos em não enxergá-las.


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