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Em algum momento da vida, a maioria das pessoas percebe a influência do mundo invisível, influências estas que podem ser sentidas ainda que não sejam vistas. Passam por isso, especialmente os mais espiritualizados.

Explico: Quando falamos em espiritualização não estamos a falar de fenômenos espirituais, mas sim do nível de sensibilidade que cada um tem em relação ao seu ambiente de convívio, isso está diretamente relacionado com o nível de racionalidade de cada um. Tem pessoas que só acreditam no que a ciência pode explicar e ainda que algumas vezes possam se surpreender com algo sem explicação científica, acabam justificando por alguma razão racional.

Para o bem da humanidade as pessoas são diferentes entre si, algumas plantam fores enquanto outras se preocupam em não ter espaços de jardim para cuidar, preferem calçadas ao seu entorno. Algumas pessoas conversam com os animais, outras nem percebem a sua existência e passam por eles com alguma reserva.

O mundo é mesmo assim (e precisa ser) porque enquanto alguns tomam cerveja e avistam esportistas caminhando, outros integram a geração saúde, mas todos convivem no mesmo ambiente e é exatamente isso que torna este lugar (onde vivemos) uma escola interessantíssima quando da metade para lá da estrada, paramos para observar os caminhos e, só então, estamos preparados para uma análise realmente válida da vida que vivemos (justamente porque já trilhamos um longo trajeto).

Dessa forma, falar de espiritualidade (para os mais espiritualizados) é o caminho seguinte ao universo espírita, pois as influências espirituais passam a ser perceptíveis quanto mais nos distanciamos desse mundo extremamente racional, que só crê no quer crer, que só enxerga o que quer enxergar e que se mantém cético a tudo que não tenha explicação.

Por falar em extremismos, nada que permaneça em uma só ponta, com exagerada crença, pode ser bom. Muitas pessoas perdem a capacidade de ouvir opiniões contrárias as suas e conviver com estas opiniões sem levar para o lado pessoal, acabam por construir desnecessárias inimizades.

Eu acredito no mundo invisível, nas forças espirituais, inclusive porque já passei por experiências incríveis que me direcionaram aos caminhos da fé nesse mundo que atua paralelamente ao que presencialmente vivemos. Creio que as pessoas morrem e que não acaba simplesmente, da mesma forma elas não se transformam em pessoas boas ou más porque morreram, contrariamente, permanecem as mesmas, com os mesmo defeitos e vícios, fraquezas e desvios.

Também acredito que as pessoas continuam a jornada da evolução e que voltam várias vezes para cá, o mundo que nos aprisiona e nos dá a falsa ideia de que aqui vivemos a melhor das experiências.

Eis o que somos ?espíritos em evolução?, e passar por aqui sem nenhuma bagagem significa que estamos ainda pouquíssimos evoluídos. Geralmente trazemos na mala o que apreendemos do aprendizado espiritual, nossa alma encarnada guarda lembranças do passado e às vezes são tão fortes que aparecem ?do nada?. Isso explica os dons, o bailarino que traz os passos e técnica de algum lugar sem nunca ter estudado dança, as línguas que vem sem estudo ou sem qualquer dificuldade, o produto que sai muito diferente do ?meio?.

De uma forma mais simples ainda, como explicar intuições que às vezes temos e que nos salvam uma situação, ou simpatias por algumas pessoas que nunca vimos antes, ou antipatias inexplicáveis?

Temos ao longo da vida, diversas oportunidades de perceber que o mundo espiritual influencia bastante nossa jornada, a maturidade nos faz rever pontos de vistas antes defendidos, nos torna mais flexíveis a ideia de que existe mesmo um mundo paralelo que explica tantas coisas. Eu mesma, que até os meus 11 anos de idade nunca tinha ouvido falar em espiritismo, tive minha primeira experiência sem saber do que se tratava e depois, vida a fora, fui percebendo estas influências e aprendendo a lidar com elas.

Então, a partir de agora me proponho a falar com você sobre as influências espirituais e aos poucos, vou contando as diversas experiências que já tive até chegar a ver um espírito fotografado.

Dessa forma, se você não acredita nas minhas crenças, não se preocupe com elas, pense apenas nas suas próprias crenças e conforme formos conversando ao longo dessa jornada, perceberá coisas na sua vida, muito em comum com as que vamos debater, comece por visitar o meu site www.simoneamorim,com.


Force abraço e fique comigo.