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A vida, por sua essência, nos torna aos poucos pessoas crentes. Acreditamos no que vamos aprendendo ao longo dela e para o nosso bem, como telespectadores inconscientes vamos acumulando aprendizados. Tomara pudéssemos apreender só as boas lições, porque isso impacta na bagagem que levamos para outras vidas.


Para o bem da humanidade temos muitas pessoas extremamente espiritualizadas que simplesmente acreditam no bem, nas energias positivas da natureza, que sentem o perfume das flores por onde passam e observam as belezas dos seus horizontes e estas pessoas a cada dia parecem surgir mais e mais, talvez, contrariamente ao que muitos pensem, a humanidade esteja evoluindo e o mundo se tornando melhor.


Tantas pessoas não vivem a rezar repetidos terços, mas multiplicam o bem e estão sempre procurando ajudar com as suas preces que alcançam o mundo, aqueles que estão nas ruas, os desempregados, os desabrigados, os adoentados, são pessoas que não estudam sobre a vida ?após a morte? mais que nela creem e por isso decidem acumular bagagem útil para a alma.


Ainda existem alguns revoltados, pessoas constantemente ?de mal com a vida?, que se incomodam com o sucesso alheio e se sentem diminuídos sem motivo, se colocando como vítimas da situação e maldizendo o seu destino.


Para essas pessoas a culpa dos seus problemas é do próximo, do vizinho, do político, da pessoa que não quis ficar e se foi, não tentam aprender com as experiências, por isso a evolução delas é mais lenta e a bagagem está quase sempre ?vazia?.


Há também os fracos que estão sempre desanimados e infelizes, indispostos e cansados, esse tipo de pessoa geralmente é extremamente pessimista.


E o que dizer dos que sempre querem polemizar e tudo questionam? Estas pessoas representam ?muros? e não ?pontes?.


Eu acredito no bem que supera o mal e que as pessoas boas estão por ai, ?mais? ou ?menos? espiritualizadas porque esse é o grande segredo de Deus, sermos diferentes no grau de evolução e iguais nas dores da vida...porque sentimos as mesmas dores e sofremos pelos mesmos motivos.


Então, que tipo de pessoa você decidiu ser?


Para que você seja o tipo de pessoa que goste da minha fala é preciso que ainda acredite na magia do natal mesmo sabendo que Papai Noel não existe (porque o que importa é o brilho das luzinhas das ruas e os enfeites que as pessoas colocam nas suas fachadas, é isso que nos traz a magia do velhinho carismático e generoso todos os anos).


Preciso saber se você gosta do que eu falo, e por isso vou te perguntar se é capaz de sentir o perfume das flores pelos caminhos por onde anda, e também se você presta atenção nos lugares e nas músicas que te fazem bem, se é capaz de conversar com os animais e com as plantas, se acha beleza no céu estrelado ou na lua enorme da noite encantada, e, principalmente, se gosta de montanhas.


Se os contos ainda fizerem sentido para você porque as estórias já lhe parecem histórias, se você for do tipo que se levanta para que o mais velhos se sentem, se o amor pelo seu país e a vontade que dê tudo certo acima de ideologias for a sua política e se você ainda perder tempo para cuidar do seu jardim, você então é o meu ideal, o meu público e é especialmente para você que eu quero falar.


Acredite ainda que não tenha parado para pensar, você se importa com a evolução do seu espírito.


Eu já não tenho vontade de falar com pessoas sem tempo (eu já fui assim), e nem com pessoas perfeitas, que nunca erram mas perdem tempo procurando culpados. Não quero falar com pessoas ?boas demais?, quero falar com pessoas interessadas em aprender com a vida e que precisam se melhorar e evoluir com o aprendizado.


Quero falar com pessoas que independentemente da profissão ou de ?dias agitados?, vão sempre voltar para casa no final do dia (e não só estarem lá a espera de um novo dia). Eu quero que você seja o tipo de pessoa que acredita na verdadeira razão de tudo, mas que não perca tempo buscando razões quero somar contigo para aprendermos juntos nas pequenas lições de cada dia (e que cada dia nos traga uma lição), quero dividir crenças e falar da espiritualidade.


Vamos juntos nesta jornada, porque o certo é que almas irmãs se encontram e reencontram diversas vezes, e a cada nova oportunidade estão mais evoluídas (é a lei da vida), e neste reencontro onde nossas vidas se cruzaram novamente eu quero te perguntar: que tipo de pessoa você decidiu ser?


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